No Dia Internacional da Mulher, Rubens preparou uma surpresa para a
mulher que há um ano foi sua noiva. Ele, que durante o tempo em que
estão separados já tentou várias vezes reconciliar-se com a ‘ex’,
resolveu comprar flores, e diante de vários colegas feirantes da amada,
no bairro do Telégrafo, quis pedir mais uma vez para reatarem. Mas ao
chegar lá, encontrou ela no carro com outro. Ele então, desesperado de
ciúmes, começou a gritar com ela, ordenando que ela não saísse com outro
homem, completamente descontrolado.
Para o azar de Rubens, o atual namorado de sua ex-noiva era o
sargento Odon, do Comando Geral da Polícia Militar, que saiu do carro e
deu voz de prisão contra ele.
Ou seja, o homem que estava ali, na cabeça de Rubens, tomando algo
que era seu, ainda o prendeu e o apresentou à Delegacia da Mulher. No
dia de ontem, mais sete casos foram registrados na Delegacia da Mulher,
todos envolvendo parceiros que de alguma forma machucam as próprias
companheiras, física ou psicologicamente, no dia em que as mulheres
celebram no mundo todo o direito de serem lindas como são, mas jamais
inferiores ou muito menos propriedades dos homens.
Enquanto estava atrás das grades na Delegacia da Mulher, esperando o
procedimento para saber se o flagrante seria expedido pela delegada
responsável, Rubens tentou explicar ao DIÁRIO as razões de ter perdido o
controle. “Eu fui tentar reconquistá-la, mas quando vi que ela estava
com outro eu perdi completamente o controle. Mas ela não tinha por que
ter me trazido para cá, e me fazer passar essa vergonha”, alegou Rubens.
DE PRIMEIRA
A
vítima, que não quis se identificar, disse que Rubens jamais aceitou a
separação. “Depois que a gente se deixou, ele começou a ser um tormento
para mim”, explicou. Com ela estavam mais duas testemunhas, que
reforçaram a ideia de levá-lo preso quando ele quis se alterar além da
conta.
Testemunhas do caso, elas ficaram indignadas ao verem a amiga, além
de agredida verbalmente, ainda humilhada perante dezenas de pessoas na
feira do Telégrafo.
“O problema de muitas mulheres é achar que o cara só vai agredir uma
vez”, comentavam as colegas. Para elas, a tendência de quem agride é
sempre agredir mais se a agredida não corta logo o mal pela raiz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário