Em
2011, o governo federal criou um programa nacional para combater o consumo de
crack. De lá até aqui, já foram investidos R$ 1, 5 bilhão de reais, do
total de 4 bilhões a serem investidos até 2014.
Na
época da implantação do programa, o governo federal chamou os estados para
fazer a parceria na implantação de centros de atenção ao usuário para
funcionamento, leitos especializados e consultórios de rua.
A
maioria dos governadores aceitou o convite para receber recursos e orientação,
menos o estado do Maranhão onde a situação, principalmente no tratamento de
usuários, beira o caos.
Em
abril, deputados estaduais que integram a Comissão de Saúde e a
Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, realizaram uma
visita ao Hospital Nina Rodrigues para verificar a estrutura de atendimento de
saúde mental.
Dentre
os muitos problemas encontrados pelos deputados, verificou-se a superlotação do
hospital ocasionada justamente pela grande demanda de pacientes usuários de
drogas que chegam de todas as partes do estado
Na
época, o Diretor do hospital, Rui Ribeiro, disse aos deputados que a ausência
de serviço de atendimento a pacientes no interior do estado com quadro de abuso
de drogas, leva o hospital Nina Rodrigues, que é um aparelho de alta
complexidade, à super lotação.
No
mesmo mês, o governo lançou o fictício programa Maranhão Sem Drogas, como
resposta a escalada da violência no estado. Após três meses, não se tem notícia
de uma única ação realizada para o efetivo combate ao uso de drogas no estado.
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