BRASÍLIA - O Sindicato Nacional dos Empregados em
Empresas Administradoras de Aeroportos (Sina) inicia, nesta quarta-feira
(31), uma greve em 62 aeroportos administrados pela Empresa Brasileira
de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os aeroportos que serão
afetados pela paralisação podem ser consultados na página na internet
e inclui os aeroportos de Confins, da Pampulha (Belo Horizonte), de
Congonhas (São Paulo), Afonso Pena (Curitiba), de Porto Alegre, Santos
Dumont e do Galeão (RJ).
Em abril, o sindicato
entregou uma extensa pauta de reivindicação à Infraero, que incluía
questões econômicas, benefícios, segurança e medicina do trabalho, entre
outras melhorias para a categoria. O Sina pede, além da reposição
salarial, um aumento de 9,5% e a elevação em um padrão da tabela de
salários para todos os aeroportuários.
Segundo o
sindicato, os reajustes salariais ofertados pela Infraero são
"infinitamente menores" aos 26% dados aos cargos de direção da empresa. A
Infraero apresentou uma contraproposta, na qual concorda com mais de 70
das cláusulas dos trabalhadores. O impasse está na correção salarial e
benefícios como auxílio-creche, material escolar e auxílio-funeral.
Em
nota, a Infraero diz que respeita a manifestação dos seus empregados e
entidades trabalhistas e que tem um plano de contingenciamento "para ser
aplicado em caso de necessidade". O plano inclui o remanejamento de
empregados, tanto do quadro administrativo como de escala. A intenção é
reforçar as equipes nos horários de maior movimento de passageiros e
aeronaves, envolvendo ainda os demais agentes que atuam nos aeroportos.
Segundo a Infraero, os salários dos empregados estão em dia, e a empresa "ainda negocia com o sindicato para chegar a um acordo coletivo que atenda aos interesses do corpo funcional e da Infraero". A nota também desmente a informação de que há salários atrasados e redução de benefícios.
Segundo a Infraero, os salários dos empregados estão em dia, e a empresa "ainda negocia com o sindicato para chegar a um acordo coletivo que atenda aos interesses do corpo funcional e da Infraero". A nota também desmente a informação de que há salários atrasados e redução de benefícios.
fonte:imirante.com
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