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quinta-feira, 18 de julho de 2013

Adolescente diz que matou filha porque pai não assumiu






A Polícia Civil espera ouvir nos próximos dias o pai de Karine Daniele Gouveia, morta a pedradas pela mãe em Rio Largo, região metropolitana de Maceió, em Alagoas. Segundo o delegado Antônio Edson, a adolescente de 17 anos afirmou que cometeu o crime porque a criança ‘atrapalhava a vida’, já que o pai não assumiu e a família não a aceitava. O rapaz não registrou a garota, mas ele já foi identificado e será importante o depoimento dele, de acordo com o delegado. Ainda não foi determinada a data que a polícia irá ouvi-lo.

O corpo de Karine Daniele Gouveia foi achado na noite de domingo (14) em uma ponte da cidade. A menor de idade confessou e disse que acertou três pedradas na criança e depois colocou o corpo no local. A pedra tinha cerca de quatro quilos, um paralelepípedo.

Parentes reconheceram o corpo no IML (Instituto Médico Legal) e informaram que o rosto da menina estava desfigurado devido as pedradas e que o caixão teve que ser lacrado.

Inicialmente, a mãe disse que suspeitos em um carro levaram a menina. Depois, um homem a pé. O delegado disse que além das controvérsias nos depoimentos, a roupa da adolescente estava suja de sangue. A mãe apresentou frieza, segundo o delegado, e argumentou que toda a vida mudou depois da gestação e que ela e a filha estavam sofrendo muito.

Familiares e amigos da adolescente se revoltaram durante o sepultamento do corpo da criança, no fim da tarde de terça-feira (16). A confusão ocorreu depois que surgiu a informação de que ela poderia ir até o enterro. A população chegou a queimar pneus e algumas pessoas disseram que agrediriam a adolescente. Ela não compareceu.

Rosiete Guimarães Lima, tia da suspeita, disse que a menor nunca foi uma boa mãe e se referiu como ‘uma criança cuidando de outra’.

— Eu sei que o mesmo sangue que corre na veia dela [adolescente] corre no meu corpo, mas eu quero justiça mesmo assim.

O Conselho Tutelar informou que nunca foi feito nenhum tipo de denúncia referente à criança e que agentes chegaram a acompanhar o caso, mas não viram a mãe como suspeita da morte porque ela estava dopada de remédios e apresentou a mesma versão. Por ser menor de idade, ela responderá apenas com medida sócio-educativa e ficará detida aos cuidados da Promotoria da Infância e da Juventude de Rio Largo.

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