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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Vacina contra HIV começa a ser testada em humanos


Cientistas vão iniciar nas próximas semanas testes clínicos de uma vacina contra a Aids, em Marselha, no sul da França, com 48 voluntários soropositivos, dando uma nova esperança na luta contra o vírus. A iniciativa foi anunciada nesta terça-feira (29) pelo professor Erwann Loret.

"Não é o fim da Aids", ponderou Loret, embora a expectativa dos pesquisadores seja a de conseguir substituir os coquetéis de antirretrovirais, cujos efeitos colaterais costumam ser bastante incômodos, pela vacina.
"O alvo é uma proteína denominada Tat (transativador de transcrição viral)", acrescentou o professor, que apresentou em um hospital de Marselha o teste clínico autorizado em 24 de janeiro pela Agência Nacional de Segurança do Medicamento (ANSM).

os soropositivos, esta proteína desempenha o papel de "guarda-costas das células infectadas", explicou. Logo, o organismo não consegue nem reconhecê-la, nem neutralizá-la, aspecto que a vacina quer reverter.
Quarenta e oito pacientes soropositivos e em tratamento com coquetéis vão participar do estudo. Os testes começarão em algumas semanas, prazo para selecionar os voluntários, explicar-lhes os riscos da experiência e obter o consentimento deles .


Os primeiros esboços de resultados são aguardados para daqui a cinco meses.
Os pacientes serão vacinados três vezes, com um mês de intervalo entre cada dose. Em seguida, eles deverão suspender o tratamento com coquetéis durante dois meses.
"Se, após estes dois meses, a viremia (taxa de vírus no sangue) for indetectável", então o estudo terá cumprido os critérios estabelecidos pela OnuAids (órgão das Nações Unidas focado no combae à Aids), explicou o professor Loret.

Em caso de sucesso, 80 pessoas participarão de testes, a metade delas tomando a vacina e a outra, um placebo. Os cientistas alertam, porém, que serão necessários vários anos para saber se a vacina constitui ou não um avanço.
"De 25 a 26 testes com vacinas anti-HIV são realizados no mundo atualmente", estimou o professor Jean-François Delfraissy, diretor da Agência Nacional de Pesquisas sobre a Aids (ANRS) da França.

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